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sábado, 29 de novembro de 2008

Não sei porque, por mais que eu insista não consigo manter isso aqui atualizado.
Sempre encho esse bloco de palavras , frases, virgula e acentuação.
Mas logo apago tudo e desisto da idéia de escrever, e prefiro pensar em coisas inúteis.
Uma das coisas inuteis que me veio em mente, foi o fato das pessoas terem tanto preconceito com a palavra PRETO. Digo não preto como pessoa mas a cor em si.
Para o próprio dicionario preto; obscuro, escuro. Tenho vários amigos que usam preto e reclamam do fato de seus pai não gostarem desta tal cor. Cheguei a uma conclusão que apenas ligam ao fato de escuridão, o que não conseguem ver, o secreto, o que não é transparente aos olhos. E é aí aonde mora o perigo, na esquina, na noite, na madrugada. Assaltos, assassinatos, estupros, furtos, roubos, estorção, violência, corrupção, tudo isso acontece as escondidas, entre quatro paredes, no secreto silêncio bem de baixo dos nossos narizes, a sete palmos da terra, ou apenas a um metro de distância enquanto estamos dormindo. Acredito que temos um equilibrio entre o bem e o mal. O preto e o branco fazem parte do mesmo mundo, e universo e andam juntos lado a lado. Todos nós temos a mesma medida de maldade e de bondade, uns mostram mais e outros menos. Uns tranparecem nas nuvens e outros sze escondem em meio as trevas. Dependendo aonde se sente bem. melhor e feliz, não dependendo da idade, sexo, religião, identidade pessoal, RG ou CPF. Fazemos parte do mesmo mundo e assim como todas as cores,
o preto também faz parte do arco-iris do mundo. E como Heráclito disse; somos feitos de opostos. Se não tivessemos conhecido a felicidade não saberiamos o que é tristeza, se não conhecessemos a fome, não saberiamos o prazer em sacia-la. Todos nós temos segredos, todos nós temos algo que não contariamos pra ninguém. Pensamos muitas coisas nas quais não falamos. E isso pra mim, se chama escuridão. Algo que eu não sei, não imagino e nem enchergo.
O que você faz quando ninguem está olhando? Então o que quero dizer mesmo, é que no meio de todas as cores, o preto é tão essencial para a vida, quanto todas essas cores infinitas. E assim como o branco, tem a sua própria essencia.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

VENENO

Certa vez me disseram que o mundo não é mundo.
QUe a humanidade não é humana.
E que a vida é passageira.
Me disseram que Deus não existe.
Que é impossivel viver de sonhos, e que o amor é uma ilusão.
Me protegeram tanto da vida, das pessoas, do voo repleto e pleno da minha imaginação.
Que agora me encontro trancada dentro do quarto, sem saber o que é vida.
As paredes diminuem a cada segundo, parecem suforcar-me.
O tempo me rouba a juventude.
Mas sabe o que é isso?
Eu chamo de VENENO!!!!
Pro dicionario : tóxico, substancia que pode matar,
ou perturbar o organismo.
Pra mim, é falta de identidade, é ir pela cabeça dos outros, é acreditar nas mentiras inventadas por sei lá quem e não descobrir as suas próprias verdades.
É ficar trancada no quarto em um dia de sol, porque disseram que ele queima.
Sem saber o quao bom é sentir seu calor.
É não subir no muro porque te disseram que você pode cair.
Não sonhar porque disseram que vai se desepsionar.
É deixar de correr os riscos da VIDA porque alguem te ensinou que VOCÊ vai se machucar.
Mas eu saio, invento, corro, giro, bebo, e me encontro apenas no final do meu livro escrito pelas minhas próprias palavras.
Eu crio, invento, sigo as linhas da minha face que formam o meu sorriso.
Porque não importa o que digam, sempre vou cantar a minha musica, com a minha voz, minhas notas e minha alegria.
E do veneno do mundo, não beberei sequer uma gota.

domingo, 26 de outubro de 2008

Acordo visto minha melhor mascara, e saio pra vida como quem entra em um palco para atuar. Esquecendo o brilho dos olhos, a mágia dos meus próprios traços. Aos poucos estou me esquecendo lá dentro, afundando tanto dentro de mim e me perdendo nos cantos da existencia. Por favor me traga flores esta noite.

sábado, 4 de outubro de 2008

Um raio de luz percorre o silêncio do corpo.

E no oposto de tudo que vivemos, um sonho se tece em segredo.

O corpo então saindo de si, sorri pra si mesmo.

domingo, 27 de julho de 2008

Bolacha.

E dos olhos, encheu-se de lagrimas e de mágia.
Uma saudade infinita, e quando ao embarcar no onibus, a menina não deixou o vazio que outras tantas haviam deixado em seu caminho, em seu passado.
Mas deixou o caminho mais leve, que em tal momento fez-se acreditar que podia voar.
Ou ainda não sabia qual era a sua gravidade em que o amor o levaria ás estrelas.
Deixou a lembrança da promessa, em que a lua tão linda fez perder-se na dança que um dia a tinha ensinado.
Dos doces encantos das manhãs tão belas em que acordava com o calor de seu corpo.
E em sua memória, o brilho das gargalhadas de felicidade.
Ou apenas de saudade.
Dos braços e abraços que cabe a paixão.
Que jamais caberão em cada milimetro que os separam.
Que nesse exato momento os faz perder o sono.
Abraçar os traviseiros, morder os lençóis, levantar no meio da noite sem sabero que estão procurando, sem saber que o querem encontrar não esta ali agora.
Na certeza que um dia, estaremos juntos de novo.
E na certeza que na nossa música eu te amarei cada dia mais, a cada nota, a cada acorde, cada sustenido zunindo nos meus ouvidos e trazendo a lembrança dos seus beijos.
E lembrarei sempre de você a cada gota de vinho que atravessam meus labios, tingemmeu corpo antes de entrarem em minha veias, e causarem arrepios em meu corpo.
E te amarei a cada intensidade do sol, a cada desenho das nuvens, a cada forma do mundo, a cada sopro do vento que tras junto com ele teu cheiro.
E vou te esperar nos tuneis do tempo, a cada batida do relógio, cada tic-tac, a cada movimento dos ponteiros, sem saber que horas são, apenas sabendo que euestou te esperando.
Aqui e sempre.

Te amo muito.

(Calini Detoni)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Inocência

Encontrei então meus sonhos guardados ,
na caixinha de música de minha infância.
A bailarina que dança de acordo com o toque
de meus dedinhos inocentes de criança.
E deseja dançar como ela,
e encontrar então o seu par.
Jogue uma moeda na fonte,
faça um pedido do tamanho de seus segredos.
Um beijo.
Em um tempo em que eu ainda não tinha mascaras,
nem me escondia atrás dos meus medos.
Amarelinha, 1 2 3 4, cheguei ao meu céu.
Tão delicada menina.
Por favor, não apaguem as luzes,
ainda tenho medo de escuro e da solidão que o acompanha.
Pegue na minha mão pequenina,
vamos correr pra qualquer lugar e ver os desenhos das nuvens,
contar estrelas com as pontas dos dedos.
Pular, gritar, rodar... até cair e ver aonde perdi novamente,
a caixinha de música da minha infância.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Livres?

Hoje, estou em outro mundo.
Bem mais bonito e mágico no qual me encontro externamente.
Hoje me vi em uma rua sem saída, pisando em tijolos sem vida,
e vendo apenas prédios sem cores.
Hoje me peguei no mercado à uma da tarde olhando as prateleiras sem saber realmente o que estava procurando.
Olhando devagar para os produtos sem prestar atenção no que estava vendo, como se realmente não habitasse meu corpo, e a realidade que estou procurando estivesse apenas dentro de mim. Uma realidade inventada talvez.
Hoje percebi que não somos livres suficiente.
Somos cumplices do dinheiro, nessecitamos da comida, da roupa, do governo.
Dos cadernos e canetas pra expressar as mentes brilhantes.
Precisamos do ar pra respirar, da lei da gravidade pra manter os pés no chão, e pra criar raizes. Sem oportunidade nenhuma de sair e voar.
Precisamos do alcool pra aceitar a realidade.
Do tempo pra sentir saudade.
E da identidade pra sermos pessoas "livres", entre aspas mesmo.
Da água pra permenecer vivos.
Dependemos da idade, dos pais, da informação, da arte, da poesia, dos amigos pra sermos felizes.
E finalmente precisamos do amor, pra se sentirmos completos.

(Calini Detoni)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O contrario de amor

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Minha mãe não me põe rédeas, mas isso não significa que ela não ligue pra mim. Isso quer dizer, trocando em miúdos, que ela deixar eu fazer o que eu quiser, sair com quem eu quiser e voltar a hora que eu quiser; desde que fale prá ela onde eu tava e com quem tava. Por causa desse tipo de atitude da mamãe, de me dar liberdade e demonstrar extrema confiança em mim, é que somos muito mais amigas que mãe e filha. Ok, ela também tem seus momentos de ser uma mãe extremamente chata e irritante, mas ninguém é perfeito. Então, por causa dessa amizade e confiança que a gente tem, é normal que mamãe saiba todos os meus rolos e namoricos. Toda vez que eu falo pra ela que um cara me chamou pra ir em algum lugar, ela faz um puta interrogatório: ele fuma? ele bebe? ele trabalha em que? ele usa drogas?ele tem carro? você tem certeza que ele não mexe com drogas, né?
Essa semana eu descrevi pra ela a pessoa que eu iria sair(tirando sarro é claro só pra ver o que ela falaria): 40 anos, gente boa, cheio de tatuagens, bombado,cheio de esperma, fodíssimo e tambem é paraplégico.
E, dessa vez,como se fosse verdade minha mamãe se susteve em uma única pergunta:
- Mas pan... ele funciona? Hahaha, eu amo tanto a minha mãe!


Número de crises durante a semana, devido à aproximação da apresentação dos trabalhos: 175,9
Trabalhos apresentados: 2
Trabalhos valendo nota: 1
Aulas sem prestar atenção: 2
Livros lidos: 157 paginas de "Rota 66"
Livros lidos que não caem em nenhuma prova: 45 paginas de "Rilke - Em cartas a um jovem poeta
Número de pesquisas no wikipedia essa semana: 1
Folias do fim de semana: 3
Crises com o cabelo: 7
Pensamentos positivos em relação à vida: 97,8
Carros batidos por estarem falando ao telefone comigo: 1
Tempo em que tentei tira uma musica no violão: 0
SALDO: semana nada produtiva.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

E eu que fui dois loucos uma vez, três vezes vivo a minha insensatez.

Os meus quadros, meus mundos, as nuvens e os meus universosé acima de qualquer cerveja, do que qualquer vinho, ou alucenógeno.
O que rola em baixo dos cobertores, o sentimento de cada beijo, gestos e calor, nem quem sente é capaz de entender.
O brilho, as cores, o olhar, a vida que você consegue sentir jamaisserá tudo que tentei te explicar. A intensidade das formas, do lapis neste papel, jamais expressaram um milimetro de tudo que quero dizer.
É grande de mais!
As almofadas macias tocandas pelo calor de seu corpo fingindo frio me trouxeram VIDA.
Mesmo você fingindo não ter nenhuma. Mesmo fingindo se preocupar comos milhares de problemas da vida, eu não acredito em você. Não acredito que suas lagrimas possam brotar das simples matematica que se resolve confome os tic-tacs do relógio.
Maldita mania da minha alma, que me deixa voar tão profundo.
Ao som da luz inexistente.
Apenas a sombra do que relmente sou.
Pessoas testemunhando o fim e eu apenas querendo uma pitada de vida.
Tenho a sensação de ter vivido uma vida inteira em uma semana.
Naveguei em tantos mares, sonhos e poesia. Mas porque insisto em morrer na praia?
Tento invadir seu mundo tão escuro e frio, um preto e branco no qual você habita constantemente.
Se nega a enxergar a beleza das formas, o azul, o vermelho, o amarelo, e as rosas que te trouxeste.
Não acertei a mágia que mirei ao alvo,
Não acertei minha pequenas flexas de amor e paixão.
E mais uma vez se tranformou em vazio, em nada, se perdeu no ar.
Preto e branco nesse teu mundo com placas de "afaste-se".
E aqui um universo tão belo.
Só quem é livre é capaz de ver tamanha beleza.
E quem chegou perto, só não foi livre porque não quis.

(Calini Detoni)

"Se o proximo está longe, então o que é distante vaga entre as estrelas na imensidão."

(Rilke - Em Cartas a um jovem poeta)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

10 motivos pelos quais eu não me pegaria.

10 motivos pelos quais eu nao me pegaria.

1- Sou meio bipolar. Na cara dura. Uma hora eu posso estar conversando calmamente com você, e, no próximo instante, se retirar e sair de perto, sem nenhuma explicação, ou ofensa.
2- Acordo com o rosto inchado. Sempre. Por mais que acorde cedo, ou tarde, meu nariz fica parecendouma batatinha. E eu fico com o olho pequeno, bem pequeno. Nariz batata + olho minúsculo = Combinação estranha de um elfo com um duende.
3- Não sou corajosa. Não falo tudo que deveria falar, ao menos, não com as pessoas certas.
4- Meu cabelo é nojento. Sério. Além de ele ser meio arrepiado da metade pro fim, as pontas não são lisas, nem enroladas. Aí fica algo assim, liso até metade e sei la no fim.
5- Eu não sei ofender as pessoas. Por mais que eu tente usar as palavras mais duras do meu vocabulário, ninguém fica ofendido ou algo assim. Todo mundo parece me olhar com aquela cara de: ‘Ahhh que fofinha, ela está tentando ser grossa!”.
6- Faço coisas nojentas, do tipo, brincar com a comida no prato (mudar a disposição do alimento faz as pessoas pensarem que você realmente comeu) e beber demais.
7- Aliás, esse é mais um motivo. Não sei beber. Da última vez, misturei de tudo, vinho, vodka, cerveja e estava quase caindo e vomitando.
8- Eu trabalho. E nem uma menina patricinha-bonitinha-engomadinha trabalha. E é óbvio que, se eu fosse homem, iria querer pegar uma patricinha. Elas são cheirosas, bonitas, gostosas, e burras.Nunca vão discordar do que eu digo, a não ser que eu queira usar a camiseta azul com a calça cáqui. E, considerando os meus níveis de testosterona (tenho algo a dizer sobre isso no próximo post) não precisaria de mais nada.
9- Meu nome é feio. Pô, com tanto nome bonito por aí porque justamente a minha mãe resolveu me dar o nome de Calini? Parece algo tailandês ou sei lá.
10- Não tenho peitão. E, pra falar a verdade, não que eu ache bonito ter peitão, mas se eu tivesse um pouco mais, não reclamaria. Porque o delas balança e o meu não?

terça-feira, 17 de junho de 2008

PAN!

Dentro de minha mente conturbada onde moram várias Pans (a que não dorme, a mimada, a durona, a blasé, a sensível e por aí afora) dei por falta de uma delas: a que se diverte.
Eu quero a Pan que ri. Quero a Pan que coloca a cabeça no travesseiro e dorme sem pensar no dia de amanhã. Quero a Pan que bebe e fala besteiras inofensivas para desconhecidos legais. Quero a Pan que beija sem sentimento, e não sente culpa por isso. Quero a Pan que carrega mochila nas costas e não problemas. Quero a Panque não tem medo de se fantasiar de ridículo, porque se fantasiar de normal é ainda mais ridículo. Quero a Pan que tem aquela risada escandalosa,vergonhosa, alta e incontrolável. Quero a Pan que toma banho de chuva. Quero a Pan que tem tempo de fazer ligações para os amigos. Quero a Pan que se critica menos. Quero a Pan que escreve texto milhares de vezes mais bobos e mais alegres do que esse.Quero tanto essa Pan que eu perdi por aí, que acho que as outras Pans dentro de mim, enciumadas, resolveram se vingar. Desconfio que foram elas (as outras Pans) que fizeram um motim e seqüestraram a Pan que eu queria agora. Talvez, até a tenham matado... Será? Uma das Pans é bem violenta e impulsiva, mas acho que a Pan politicamente correta não deixaria ela cometer esse crime. Mas uma coisa é fato: acontece uma rebelião dentro da minha alma exatamente agora. Com direito a gritos, tiroteio, reféns e quem sabe, se no final eu der sorte, uma fuga.

sábado, 14 de junho de 2008

Apenas Gotas

"Gotas de amor que cairam ao chão e evaporaram no ar. No silêncio desesperador, olhos cheios de lagrimas, coração laçado entre os dedos quase parando de bater. Lembranças tachada na memória sumindo no horizonte, em um céu cinza em qualquer dia chuvoso e frio. Eu ainda ouço a mesma música, ainda carrego nossos sonhos antigos, o beijo da boca, a mágia inquietante. Com um passo atrás do outro de cabeça baixa, sigo o som de nossas histórias e sorrisos. Devolvi suas cores, agora sou apenas uma tranparencia em busca de seu próprio arco-ires, sua própria essencia."

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Gosto de poemas sem título

"Neste frio só consigo pensar em suas mãos acariciando meu rosto, aquecendo meu coração. Fazendo o sangue correr novamente em minhas veias, em um suspiro de vida, no respirar daquela brisa que trás na lembrança teu cheiro, teu perfume imundando minha alma. Olhar profundo, que tento fazer o tempo parar alguns segundos só para contenplar mais um pouquinho daquele encanto. Vontade de te apertar em meus braços na imensidão de uma paixão pura, inocênte, que me trouxe luz, me fez bela, na ansiedade de espera a cada encontro. Com você voltei a sonhar, fazer planos, sem ter linhas vazias de inspiração. Agora cheias, cheias de cores, de vida, cheias de caminhos, escolhas, beijos, carinhos intensos, e a esperança de que dessa vez esta magia vai ser pra sempre. Não apenas o calor e efeitos da tinta no papel contando uma história tão linda, mas também uma vida tão cheia e VIDA. Nestes ultimos trinta segundos bato as minhas asas em rumo a um mundo só nosso. Liberto o passaro que estava preso dentro da minha imaginação louco pra sair. Repouso em calmaria em toda leveza do ser, dos gestos, dos passos e compassos desta dança infinita e bela na qual estamos vivendo e que embala nossos corpos e mentes, ao respirar das notas feitas de saudade."

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Entre ele e ela.

Ela espera uma recíproca, ele espera que o time dele saia da zona de rebaixamento. Ela se preocupa com quantas refeições ele fez, ele com quantas vezes dormiu acompanhado no ultimo mês. Ela atrás do remédio certo para a gripe dele que não passa, e ele atrás de desculpas para passar um dia sem atender telefonemas. Ela sente que perdeu a identidade e pra ele, falta liberdadeEla se importa com o que ele pensa, ele pensa que ela nem se importa.Ela ligada nos passos que ele dá, ele preocupado em nunca parar de andar.Ela aflita com o amor que se esvaiu entre os dedos, ele procurando um bom romance. Ele quer ser, ela quer estar.Ele poemas, ela declarações. Ele coca, ela cola. Ela linear, ele não. Ela mãos, ele boca. Ele a liberdade do punk rock, ela a sensibilidade da bossa nova. Ela olhos perdidos, ele doce. Ele palavras doces e ela perdida.Ele Rimbaud, em uma estadia no inferno. Ela Rilke em cartas à um jovem poeta.Ele e ela. Ela na eterna divergência de ter que sê-lo mas não o ter. Ele achando que é sozinho.

terça-feira, 3 de junho de 2008

"Mostra seus dentes em um belo sorriso,
expresse a riqueza de sua alma
a imensidão de seu mundo estampado em sua face.
E labios, tão teus,
tal como o resto do corpo que te esconde aí dentro.
Mesmo tendo qualquer fotografia daquilo que vejo que você é,
nunca poderei ver sequer um pensamento seu.
Quero invadir sua história, sua memória e seus segredos.
Te mostrar uma pitada deste universo tão meu
atravez do belo sorrisoque trouseste em minha boca.
De mãos dadas, deixo aqui um pouco de meu mundinho
nestas palavras, na tinta deste lápis no qual começo
a escrever nossa história. "

Este poema foi pro Erick ;)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Por trás desse general

A voz de um general
que quer expor sua autoridade através de gritos e berros
De tão autas suas palavras os soldados já não marcham
Já soltaram as armas, cansaram da guerra e não querem mais lutar
Levantaram a bandeira branca querendo apenas paz...
Fale baixinho, sussurre, ainda assim ouvirei você.
Ainda assim te darei flores...
Chega de berros pra expressar sua raiva
Não é gritando que as pessoas vão te ouvir.
Respire devagar, tire todo ar de seus pulmões, puxe novamente...
Sinta intensamente o quao bom é estar vivo, sinta cada momentoi intenso,
e único que o tempo não trás de volta...
Segure as ofensas pra si mesmo, largue essas pedras...
a guerra acabou, os soldados já foram pra casa...
E não esqueça que por trás de toda essa tirania que escondes, existe a voz de uma boneca."

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Duas vidas

Faço das tuas palavras, as minhas.
Frases coerentes, olhar reticente.
Olhar azul anil, todo aquele passado vil, avistei;
todo aquele futuro surgiu, mas nada ponderei.
Várias palavras tu disseste-me,
poucas escutei.
Várias impressões tu causasse-me,
mas a primeira guardei.
Vários sorrisos tu mostrasse-me,
todos conservei.
Sorrisos de alegria ou escárnio,
poema ou pecado.
Dispersos em aventuras diversas,
nesta tua graça tão singela.
Ingênua, bucólica, marcante,ao delinear de
tua criatividade envolvente,
exposta em poemas benevolentes.
Transcritos com cores,
sensações,fragmentos de tua vida,
vida talvez sequer tão vivida,
vida talvez tão cheia de vida,
uma dúvida ainda em minha vida...

(Autor: Sharlon Rensi)

Resposta minha para o poema dele:

Uma dúvida, duas ou três..
Um dia a alegria de uma canção
outro dia sonhos e planos
Inconstante, imprevisivel
mas sempre em busca de um novo sentido, ou varios!
novos conceitos, novos amores,
ou talvez apenas um sim saindo de sua boca..
oh, a dúvida!
aquilo que não se tem nome, não se tem pergunta, não se tem resposta
não é passado, nem presente, talvez futuro!
"Vida TALVEZ sequer tão vivida" (Frase tua)
Vida tua, vida minha
Talvez as duas juntas!
oh, o talvez!
não é sim, nem não
é algo que corroe, encomoda, é algo entre o começo e o fim
não está em cima, nem em baixo
é sempre meio termo
não se rasga, não se corrompe, não se pega na mão
afinal digo que o talvez e a dúvida são a arte de não saber,
e a unica coisa que eu tenho certeza é que eu sempre duvido de tudo!

(Autor: Calini detoni)

:)

quinta-feira, 8 de maio de 2008

O que sinto

"O que sinto?
tantas coisas por assim dizer
impossivel resumir
tudo é intenso de mais
grande de mais
confuso de mais
que de tão "mais" nem cabe dentro de mim
Queria poder separar, organizar
colocar cada sentimento em uma caixa com nome
mas são tantos os "sentires" que nem sei mais definir.
Tem uns que o vento leva embora...mas a tempestade sempre trás de volta.
Tem uns que eu enterro na areia esperando que alguem os encontre..
e outros que faço funeral, pois esses sim tem que ser mortos e enterrados.
Uns ficaram no passado, e uns estão surgindo com oo presente, estes sim valem a pena mensionar...
a paixão e o amor que até então ascreditava te-los perdido no tempo,
me enganaram outra vez e estavam apenas escondidas esperando
o momento certo pra me dar um susto de novo.
As decepções e tristezas não trilham mais o mesmo caminho que eu.
Já os sorrisos andam junto com meus passos e me seguem aonde quer que eu queira ir.
E eu sei que com eles a escuridão não me cegará
e nenhuma porta se fechará pra mim de novo."

terça-feira, 29 de abril de 2008

Coisas da vida

Andando na praia tranquilamente voltando do acampamento do castelo...
pisando na agua do mar, digo certa frase..

Pan - O que estou sentindo e o que vivi hoje, nenhuma ciência consegue explicar...

Jéssica - Isso não foi feito pra explicar, foi feito pra sentir.



Me expliquem porque não consigo parar de sorrir!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Lua

Noite, escura, fria..
Paginas como esta vazias..
o que penso, ninguem sabe, ninguem percebe
A noite me leva...
A lua me desespera...
Ela fala, chama, grita
ninguem escuta
Uma imensidao adormece..
Bebo, me entorpeço, caio
Te escuto, te levo, te carrego
Nada adianta, adormesses de novo sem ver a lua lá fora..
Ela sózinha sem platéia em mais uma madrugada vazia
intenso mesmo, é o que se sonha acordado
longe das paredes do seu quarto
queria apenas cores pra alegrar a minha noite.

Poetiza

Tentando disfarçar o clima de tenção..
as mãoes suam,
a respiração para
as cortinas se abrem
as palavras decoradas já nem saem mais
chegou a hora do grande momento
a grande estréia
O cabelo a maquiagem, o baton impecáveis
Troca os sapatos, entra no palco
Rosto de boneca, boca de menina
Corpo de mulher
Olhos que não sabem esconder a tristeza...
sua vida mistura-se entre cartas de poétas bebados..
Recita seu primeiro poema
Voz tremula
Pensamento distante
Uma poetiza em um mundo sem inspiração
Sem vida, sem calma, sem alma
A platéa grita, bate palmas
Ela solta o microfone no chão
Ninguem entenderia
vai embora com lagrimas nos olhos".

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Melodia do tempo

A melodia do tempo, da lamentação do tempo...
O peso da melancolia
Toneladas sobre cada nota fria
Congelam as cordas do violão
Saudades que o tempo não deixou passar
O timbre que rasga a alma, entorpece a mente.
Te deixa caida alí no chão.
Usando o coração como palheta
e as veias como cordas,
com o corpo fazes a mais bela canção.
Uma dor tão doce, um amor tão belo...
que se acaba assim que a musica tem um fim.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Spot

"A vida trilhava entre meus dedos,
não sabia pra onde as minhas mãos iriam...
ou a que passo daria no proximo segundo...
a mesma direção, seguindo pra qualquer lugar ou lugar nenhum
a proxima inspiração, os próximos sorrisos
não sei em que parte do caminho os encontrarei
mas sei aonde os perdi...
na sua boca, vermelha, aveludada...
que no fim nunca me disseram nada..
nem um caminho pra mim seguir,
mas pouco importa pois nao sei pra onde quero ir
quero apenas procurar...
procurar a direção dos pensamentos loucos e insanos
me esconder em uma rua qualquer cheia de cores e floresa
onde eu possa me encontrar
dançar de olhos fechados sem medo de tropeçar
sem limitações, sem barreiras e muros
sem pensar no amanhecer do dia que esconde o bilho da noite
rolar na areia se sujar...
Fazer meu coração gritar, descobrir minhas virtudes, qualidades e defeitos..
sair desse mundo de verdades e mentiras."

terça-feira, 8 de abril de 2008

Espelho

Espelho.. Quem é ela do outro lado?
Duas pessoas com a mesma alma
Mundos diferentes,
Imagem daquilo que não sou
Reflexo dos olhos vazios,
Do coração calado
da respiração pulsante
Reflexo das vontades incertas e passageiras
Cópia dos pensamento confusos e incontantes
Do sopro gelado... arrepios suaves...
Dos desejos agressivos e gritantes...
Mas sempre inconcientes!"

segunda-feira, 7 de abril de 2008


"Mergulho em tuas lagrimas
Em teus olhos vermelhos
Me afogo em teus soluços
Descubro tua alma
Arranco tuas tristezas
Ganho teus sorrisos
Ando pela corda bamba de seus pensamentos
Caio em sua conciencia
Descurbro seus medos
Faço supera-los
Te ensino a voar
Abro suas asas
Faço vc se sentir mais livre
Durmo teu sono
Descubro teus sonhos
Juntos quebraremos teu relógio
Faremos o tempo parar
Pularemos entre os minutos...
os dias e as noites...
entre o passado e o futuro...
Até encontrar sua eterna felicidade"

sexta-feira, 4 de abril de 2008

E hoje...

Confusa do primeiro grito o ultimo suspiro.
Insana do primeiro passo até o fim do caminho!
O que estamos fazendo aqui parados?
Vamos correr que o tempo não nos espera.
Escrever nossa história par não ter páginas em branco.
Deitar na areia aveludada e contar as estrelas!
Mergulhar entre o sabor e o vermelho do vinho...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Fugitiva

Sou fugitiva da minha própria memória.
Assasinei minhas lembranças
Sou procurada por minha própria mente
Que de tão grave o que fiz, oferece até reconpensa...
Qual será minha eterna sentença? ...
Um livro em branco, uma página vazia.
Nenhuma história pra contar.
Um amigo sem face
Nenhuma boca pra fazer sorrir, nenhum rosto pra beijar.
Histórias de amor sem recordações.
Aquilo que não conservei na memória.
Esqueci, bani, expulsei.
Já nem sei...
E agora sou prisioneira da minha razão!

terça-feira, 1 de abril de 2008

Vende-se um amor.

Suas palavras tem data de validade.
Tem preço e código de barras.
Idéias comercializaveis...Pensamentos vendidos,
exigindo notas e recibos!
Compra! Vende! troca! Financia!
A quem dedica o seu amor?
Para aquela bela nota de cem?
Suspiro!
Para onde foram as promessas que me fizes-te?
Perderam-se entre a cara e a coroa daquela moeda vazia...
E o "para sempre" que me disses-te?
Entrou em decomposição junto com o papel daquela nota sem valor algum.
Olhos desconhecidos, mão frias, mente distante.
Perdido entre os livros nas prateleiras empoeradas.
Seu futuro, seu passado, nada sei.
Me encantei por palavras de uma história que não era minha.
Por conselhos que não foram dados pra mim, de um caminho que eu nunca percorri.
Me apaxonei pela intensidade de um conto de fadas chamado: "vida"!
Nesta bibliotaca vejo multidões, livros, histórias, sorrisos!
Mas nada ali me impressiona.
Meus olhos te procuram... te encontram. ME ESCONDO!
Por entre os livros, te observo...
O tempo para, o mundo congela.
Fujo!
Tarde de mais, estou sem mascara.
Sem pó de arroz para esconder a face.
Sem baton para esconder os medos.
Me encontras-te escondida entre os livros das prateleiras empoeradas.

Esse poema foi frito pro meu amigo "ex-oculto". :)

Grito calada.

Grito calada.
Grito por dentro
ensurdeço a alma.
Inquietante, angustiante, obscuro.
Quero um remédio pra fazer o silêncio falar mais auto.
Para o meu calado coração entender.
Arranho o quadro, respiro fundo!
Pinto minhas unhas de vermelho.
Ranjo os dentes.
Seguro as lagrimas.
Finjo sorrisos.
Os mesmos sorrisos que pra mim são finjidos.
Todas as portas abertas
Mas eu me tranco no quarto
Apago a luzAdormeço.
Encontro finalmente a paz.
Rasguei com a lança do destino o lençol que separa o sonho da realidade na cama da vida.
Agora estou sem limites.
Posso gritar, o mas auto que puder.A
AAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH.

pronto acabo.UHSDUDHUSDHUSHDUHSUHDU
sei que está meio sem nexo, mas meio sem nexo é o que estou sentindo!

Conto que o David fez em cima da minha poesia de ontem!

Procurou na mochila o pouco que achou ter restado da inocência. O que encontrou? Um frasco quase vazio. Contia apenas uma gota lilás cintilante. Colocou-o novamente na mochila, repousando-a no chão coberto por seus bichos de pelúcia. Rasgados. Espalhados. Pedindo um perdão febril e angustiante. Todas sabiam que ela tinha pressa.Tinha pressa de pegar a estrada e andar sem medo. Tanto que despiu-se do relógio quebrado. Sentia-se dona do próprio tempo e do Espaço. Espaço este que agora ela contemplava com carinho. Jogou-se ao lado da mochila, imaginando-se deitada nas estrelas, sonhando com a madrugadaque talvez estivesse chegando, ou mesmo indo-se com a lufada triste que soprava.Pensou no por do sol escondido pelos prédios cinzas, tão cheios de solidão e tão vázios de sentimentos. Fechou os olhos e viu a lua. Seus olhos eram as cortinas que ocultavam a dama prata dos céus noturnos.Contudo, lembrou-se que tinha pressa. Não sabia porque. Sabia que era necessário. Era sua unica possibilidade desde que descobriu numa manhã de ressaca que possuia um lindo par de asas. Quando havia esquecido que era um anjo? E quando anjostinham sexo? Não sabia responder. Não porque não sabia realmente, mas não queria. Perguntas são apenas perguntas, elas que devem procurar o seu par de respostaColocou a mochila nas costas, de modo que não a incomodasse quando batesse as asas e encontra-se o céu. Antes, pegou o frasco quase vazio e olhou mais uma vez a gota lilás cintilante. Aquela gota era o destino. Este sim, pensou, cheio de possibilidades. Todas couberam nas suas asas de um amor eterno. Um amor sem inocência.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Quebrei o relógio

"Jogo os ursos ao chão...
Como quem manda embora o pouco que restou da inocência.
Tenho pressa!
Quebrei o relógio e agora sou dona do meu próprio tempo.
Já estou com o pé na estrada,
muchila nas costas..
Deitei nas estrelas, no sonho da madrugada...
Corro em busca do vento
Do por do sol que os prédios escondem
Da lua que as cortinas ocultam e ignoram
Transpiro liberdade!
Abro as asas pra o destino..
Este mesmo, cheio de possibilidades"

sábado, 29 de março de 2008

Este é um conto que meu amigo semi-oculto, que deixou de ser oculto ontem na biblioteca, escreveu pra mim. amei! nunca ninguem tinha escrito um conto pra mim... :)

Conto da minha lua de Saturno

Cheguei em casa. Sim, ainda tenho uma casa. Separei a roupa. Escolhi uma meia que não estava rasgada. Meu tênis? Aquele de couro branco, com furos costurados por mim. A toalha velha era a mesma. Estava tudo pronto. Tudo? Deitei na cama e comecei a pensar como seria o encontro. Imaginei bebendo e rindo. Sempre ao lado dela. Eram pensamentos bons. Minha mente e meu corpo sentiam-se à vontade com eles. Tão a vontade que ambos me trairam, cai em um sono profundo com sonhos que podem parecer mentira, ou um simples clichê, mas me soaram tão reais. Eu estava ao lado dela, com meu braço em volta de seu corpo. Bebiamos vinhos e estavamos numa estrutura que podia muito bem ser um templo romano de adoração a algum de seus deuses. Nós adoravamos apenas as estrelas e a brisa suave da madrugada. Ela me apontou uma estrela cadente, que rasgava o céu azul-noturno.Mas não era estrela cadente. Era um cometa pedindo que suplicassemos por uma carona cósmica. E foi o que fizemos.Agarrados na cauda do cometa desbravamos juntos as riquezas do universo até o exato momento em que o cometa cansou e nos deixou em um planeta que não conheciamos. Era um planeta extremamente gasoso e seu núcleo era uma pequena formação rochosa e coberta por gelo.Sim, a idéia dela de levarmos juntos a garrafa de vinho foi propicia para o momento, que comecei a desconfiar se os olhos azuis dela não revelavam que ela fazia parte daquele planeta.Voltamos a sentar e a contemplar as muitas luas que aquele planeta possuia. Contamos cinquenta e nove, mas tive a sensação de que faltava uma, mesmo nunca tendo estado ali. Mesmo assim não esbocei qualquer comentário, fiquei calado. E calada foi a forma como ela se levantou. Olhou nos meus olhos e disse poucas palavras. Mas me lembro que era algo referente a noite. Que a noite não seria completa se ela não completasse o céu. Foi assim que ela desapareceu.Fiquei ali sentado, esperando um outro cometa para voltar ao meu planeta semi-azul. As horas passaram devagar. Contei as luas novamente e minha surpresa foi que agora não tinha o sentimento que faltava uma lua. Contei novamente e tinham sessenta. Meu coração desparou quando olhei e me apaixonei por uma pequena lua que não estava ali antes. A noite e o céu estavam completos.Quando cheguei ao meu planeta, fui ao encontro de um astronomo e dei as coordenadas que eu lembrava. Ele sorriu e disse que eu estivera no planeta chamado Saturno e que eu me apaixonei por uma de suas luas, que ele acreditava se chamar Pan.Acordei neste exato momento e pensei "minha noite não foi completa. Não estava com a minha Pan"..
Fujo das placas de proibido.
No pise, nao respire, nao viva!
Me encosto naquilo que nao é certo.abro portas para o incorreto.
Invento as minhas próprias regras...
Gosto de palavras tortas, letras desalinhadas, histórias sem finais feliz.
algo que me cega, me corrompe, me faz viva!
Meu relógio anda ao contrario.
afastando os ponteiros da intolerancia
Minha hora nao é a mesma que a suaamanheço de noite, durmo de dia...
Tenho medo do claro e nao do escuro
Tenho medo dos homens e nao dos animais
O que pra mim é musica pra você é barulho
O que pra você é arte, pra mim é vida
O que pra você é um sonhoPara mim é "Realidade".