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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Faz poesia.

A lua havia se posto, mas atrás das montanhas estrelas cintilantes faiscavam.
Um saleiro mágico despejara no céu minusculos grãos de luz.
E no fim da noite percebo que minha história é um longo rabisco abstrato e colorido.


"Eu não sabia, que um dia era flor e outra hora me ferira"

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

só isso?

cada face, um universo diferente se revela
tantos como o meu, tantos como ninguem
tantos unicos, tantos como indifetentes
próximos, distantes,
depende do ponto de vista
depende do espelho que o observa
por fora é angulo, iluminação,
cores remotas, claras, escuras,
linhas invisiveis,traços mortos,tamanhos variaveis
formas abstratas
é volume, peso, medidas
é cheiro, olhar, gesto
é toque, é gosto, degustação
é libido, é prazer, é pecado, é desejo, é vaidade
é os pés voando, ou preso ao chão
Por fora é CPF, identidade, numeros
é um loggin, uma senha,
é um sussuro.

Por dentro, o indecifravel, o escuro, o silencio.
O inexplicavel.

Eu estava tão acostumada a esperar apenas coisas
extraordinárias que me parece bastante monótodo e
estúpido que a vida continuasse no seu ritmo normal.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Viva.

Quero um abraço hoje.
Quero tocar a lua, e brilhar como as estrelas do seu céu.
Quero sentir arrepios com o suave toque de suas mãos em meu rosto.
Quero fechar os olhos e sentir um beijo.
Quero poder rolar na grama, sentir os graos de alegria que grudam em meu corpo.
Quero abraçar o mar, e sentir que ele é meu, só meu.
Quero correr na chuva de mãos dadas.
Pena hoje, minhas asas terem me enganado.
Pena hoje meus sonhos serem mas pesados do que minhas asas conseguiriam carregar.
Pena hoje, minhas asas terem mentido pra mim.
Me levaram até você e depois eu senti o despertar de meu sono.
Pena hoje, a solidão não me deixar caminhar.
Hoje quero poder dançar, correr, dançar, me embebedar.
Hoje quero encontrar meu poeta, minha inspiração.
Hoje quero aquele amor que pulsa, vibra, transborda, enriquece.
Hoje quero que as flexas dos ponteiros, adiantem 10 dias do meu relógio, do meu tempo.
Quero flores coloridas nascendo no meu destino.
Quero a raiva, a furia, o delirio, qualquer coisa que me faça viva.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ela sentia uma tensão nos nervos, nas veias,
um pulsar estranho,
ela sentia um aperto
como se tivessem arrancado algo
que estivera muito tempo ali
ela sentia arrepios contantes, como
se ela mesmo saisse de seu corpo por exatos segundos
a fio.
Ela se sentia tremendo, como se não tivesse
controle de seu próprio corpo
ela sentia vontades que ultrapassavam seu mero suspiro,
ela sentia seus dedos murmurando paixão
mas não sentia.
Mas as vivia, fingia como nunca havia fingido, inventava!
Ou fingia que não sentia, era indecifravel, nem ela mesma
sabia.
Suas unhas sempre roidas, as notas de seu violão
nem um sorriso tirava de seu rosto,
nem uma saudade serena em seu corpo.
Seu frio, ultrapassava as 3 cobertas que se sentira
aconchegada, congelava então o sussuro do vento em sua
memória.
Se escondia, em livros, filmes, cds,
com medo dos seus fantasmas.
seu silencio, gritava a melodia mais auta.
Mas ninguem ouvia.
Por favor grite mais auto!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

As vezes se apaixonavam por ela
Ela, porém decidiu nunca se apaixonar
Todo mundo sentiu o encanto de seus versos
mas ninguem realmente presenciou
a essencia de suas palavras
Todo mundo a via feliz com sorriso na face
enquanto entre quatro paredes
se esbaldava em lagrimas
Todo mundo a via inteira, enquanto ela
Despedaçava diante ao espelho
Alguns a chamavam de boneca, outros de monstro
dissimuladoe sem sentimentos
Passou a vida procurando o impossivel,
o encontrou, o perdeu, e viu que não
era tão impossivel assim
Correu atras de outros sorrisos
outras lagrimas, outro pôr do sol
Sem resposta então resolveu sentar e chorar,
quebrou os pratos, as xicaras,
Enfim, deixou cair ao chão tudo que sentia.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Tempo...

Não tenho hora pra ir pra casa,
não tenho pontualidade pra voltar
meus ponteiros rodam devagar
no sentido da espera constante
Os segundos são anos...
os anos milenios
Mas eu sempre espero.
Espero.. alguem voltar, alguem vir...ir
os minutos ao ponto de onibus
Espero a música mais bela
e quando ela acaba busco outras notas.
Espero novamente...
A fila é imensa, a procura inevitavel...
A busca ainda mais.
Envelheço...
Alguns desistem, outros voltam os ponteiros
das lembranças escondidas nos túneis do tempo...
outros olham o trem das horas que nunca passa...
O tempo! tentei incansavelmente fugir, me esconder dele.
Ele sempre me encontra.
E eu sempre estarei te esperando.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Cortina

Eu queria um mar de rosas pra poder mergulhar a minha solidão.
Rosas vermelhas da intensidade que um dia foi minha paixão.
Assim como estou, é como se eu mostrasse meus mais lindos desenhos
a um cego, pois ninguem os olha realmente.
Lê-se meus poemas aos surdos, pois ninguem deposita uma pitada de
sentimento ao escuta-los.
Sinto apenas o silêncio da alma, dos passos indo embora
já distantes, deixam em seu passado aquela canção e ignoram meu amor
tão inquieto
por palavras, por gestos, não tenho mais olhares...
eu olho o vazio, o vazio já desviou o olhar de mim, me esqueceu.
Me encontro no ultimo degrau da escadaria...
Abro a porta e não encontro nada, ninguem está do outro lado
do espelho me esperando...
Abro de novo o livro das mentiras...
e alí, diante das quatro paredes que me aprisionam,
invento a lembrança de um beijo...
Radiante a noite, adormeço com um sorriso nos lábios.
Escondo minha tristeza, atras de cortinas que se chamam ilusão.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Mais uma noite

Sensação de abismo.
Queria alguem real para
penetrar nos meus sonhos.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Ontem a noite.

As gotas que transparecem os centimetros de emoção
arranharam a minha pele e fizeram arder em meu corpo
o suspiro do passado.
Apago o cigarro no cinzeiro, queimo minha alma com
as cinzas das lembranças de uma noite que toca a
melodia colorida e infinita da minha imaginação.
Desabo, caio, amanheço em um beco sem saída.
Tropeço nos meus planos, confundo as horas,
não sei em que dia, mês ou ano perdi minha paixão.
O tic-tac bate forte no peito.
Ando cuidadosamente com passos apertados na corda
bamba dos sonhos.
Minhas lagrimas hoje voam longe, e caem em um copo
de drink qualquer, no qual me entorpeço, e esqueço.

terça-feira, 24 de março de 2009

Arlequin

Faço os traços da minha musica no chaotodo mundo dança,
sem sequer o som de um violão
o autor nos desenha,
faz nossas falas
e nós atuamos, e vivemos esse sonho de quadrinhos
Delirio se diverte, delira, se perde...
Sonho aparece e desaparece quando menos se espera...
A morte não leva ninguem consigo...
E o arlequin? Ah, o arlequin
Ele leiloa o rabo do diabo, bebe vinho de um submarino
esfumaçante, corre com todos os personagens,
puxa cada um deles com seu cajado,
pinta todos os lozangosde um azul claro...
E corremos todos juntos de mãos dadas.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Silence

Escrevo meus segredos no ar, quem sabe alguem me entenda.Me devolva em perfume, em vento, frio ou calor pra sentir na pele, o meu próprio castigo.Castigo daqueles que queimam e viram cinzas com pecados.Cantando com a voz do vento, me perco entre meu corpo e minha eterna sina. Fervendo em mim, soprando cinzas que voam e correm todas as dimenções, em busca do abismo mais perverso pra jogar sua vida.Dar o ultimo passo pra alcançar as nuvens e encontrar o seu céu.Cantar sozinha.. Pra um só insano ouvir , dançar e desfrutar da imensidão que minha melodia expressa.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Hoje eu não entendi o porquê.O que é mesmo que se perde quando nada se tem?Para escrever alguns tipos de coisa, eu tenho que tirar toda a roupa. Só assim, desnuda, totalmente, da mágoa, da raiva, do medo é que eu realmente consigo voltar para cá. Já tinha um texto pronto, mas textos prontos já foram escritos e são passado.Com tantos filmes e poesias na minha frente é natural que toda atriz se levante de pé e se ajoelhe sem pedir perdão. Eu nem sei se estou mesmo aqui. Eu posso ser mil e não existe outra igual. Mas cada vez que o perdão me clama, eu faço cinema, eu faço um filme em mim. E hoje quebrou meu espelho... rasgou minha pele, ultrapassou meu corpo,explodiu em minha alma, pulsou intensamente em cada veia que corre em mim.Consumiu-se em minhas lagrimas, percorreu meu silêncio, engasgou em cada palavra, andou na minha mente e memória.Uma vez virou poesia, outras vezes um simples desabafo que dói, e hoje finalmente foi embora, deixou seu cheiro que não mais inspira. A lembrança que não mais acalma.Apenas corroe, quebra, e atira pedras no meu espelho.