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quarta-feira, 25 de junho de 2008

O contrario de amor

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Minha mãe não me põe rédeas, mas isso não significa que ela não ligue pra mim. Isso quer dizer, trocando em miúdos, que ela deixar eu fazer o que eu quiser, sair com quem eu quiser e voltar a hora que eu quiser; desde que fale prá ela onde eu tava e com quem tava. Por causa desse tipo de atitude da mamãe, de me dar liberdade e demonstrar extrema confiança em mim, é que somos muito mais amigas que mãe e filha. Ok, ela também tem seus momentos de ser uma mãe extremamente chata e irritante, mas ninguém é perfeito. Então, por causa dessa amizade e confiança que a gente tem, é normal que mamãe saiba todos os meus rolos e namoricos. Toda vez que eu falo pra ela que um cara me chamou pra ir em algum lugar, ela faz um puta interrogatório: ele fuma? ele bebe? ele trabalha em que? ele usa drogas?ele tem carro? você tem certeza que ele não mexe com drogas, né?
Essa semana eu descrevi pra ela a pessoa que eu iria sair(tirando sarro é claro só pra ver o que ela falaria): 40 anos, gente boa, cheio de tatuagens, bombado,cheio de esperma, fodíssimo e tambem é paraplégico.
E, dessa vez,como se fosse verdade minha mamãe se susteve em uma única pergunta:
- Mas pan... ele funciona? Hahaha, eu amo tanto a minha mãe!


Número de crises durante a semana, devido à aproximação da apresentação dos trabalhos: 175,9
Trabalhos apresentados: 2
Trabalhos valendo nota: 1
Aulas sem prestar atenção: 2
Livros lidos: 157 paginas de "Rota 66"
Livros lidos que não caem em nenhuma prova: 45 paginas de "Rilke - Em cartas a um jovem poeta
Número de pesquisas no wikipedia essa semana: 1
Folias do fim de semana: 3
Crises com o cabelo: 7
Pensamentos positivos em relação à vida: 97,8
Carros batidos por estarem falando ao telefone comigo: 1
Tempo em que tentei tira uma musica no violão: 0
SALDO: semana nada produtiva.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

E eu que fui dois loucos uma vez, três vezes vivo a minha insensatez.

Os meus quadros, meus mundos, as nuvens e os meus universosé acima de qualquer cerveja, do que qualquer vinho, ou alucenógeno.
O que rola em baixo dos cobertores, o sentimento de cada beijo, gestos e calor, nem quem sente é capaz de entender.
O brilho, as cores, o olhar, a vida que você consegue sentir jamaisserá tudo que tentei te explicar. A intensidade das formas, do lapis neste papel, jamais expressaram um milimetro de tudo que quero dizer.
É grande de mais!
As almofadas macias tocandas pelo calor de seu corpo fingindo frio me trouxeram VIDA.
Mesmo você fingindo não ter nenhuma. Mesmo fingindo se preocupar comos milhares de problemas da vida, eu não acredito em você. Não acredito que suas lagrimas possam brotar das simples matematica que se resolve confome os tic-tacs do relógio.
Maldita mania da minha alma, que me deixa voar tão profundo.
Ao som da luz inexistente.
Apenas a sombra do que relmente sou.
Pessoas testemunhando o fim e eu apenas querendo uma pitada de vida.
Tenho a sensação de ter vivido uma vida inteira em uma semana.
Naveguei em tantos mares, sonhos e poesia. Mas porque insisto em morrer na praia?
Tento invadir seu mundo tão escuro e frio, um preto e branco no qual você habita constantemente.
Se nega a enxergar a beleza das formas, o azul, o vermelho, o amarelo, e as rosas que te trouxeste.
Não acertei a mágia que mirei ao alvo,
Não acertei minha pequenas flexas de amor e paixão.
E mais uma vez se tranformou em vazio, em nada, se perdeu no ar.
Preto e branco nesse teu mundo com placas de "afaste-se".
E aqui um universo tão belo.
Só quem é livre é capaz de ver tamanha beleza.
E quem chegou perto, só não foi livre porque não quis.

(Calini Detoni)

"Se o proximo está longe, então o que é distante vaga entre as estrelas na imensidão."

(Rilke - Em Cartas a um jovem poeta)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

10 motivos pelos quais eu não me pegaria.

10 motivos pelos quais eu nao me pegaria.

1- Sou meio bipolar. Na cara dura. Uma hora eu posso estar conversando calmamente com você, e, no próximo instante, se retirar e sair de perto, sem nenhuma explicação, ou ofensa.
2- Acordo com o rosto inchado. Sempre. Por mais que acorde cedo, ou tarde, meu nariz fica parecendouma batatinha. E eu fico com o olho pequeno, bem pequeno. Nariz batata + olho minúsculo = Combinação estranha de um elfo com um duende.
3- Não sou corajosa. Não falo tudo que deveria falar, ao menos, não com as pessoas certas.
4- Meu cabelo é nojento. Sério. Além de ele ser meio arrepiado da metade pro fim, as pontas não são lisas, nem enroladas. Aí fica algo assim, liso até metade e sei la no fim.
5- Eu não sei ofender as pessoas. Por mais que eu tente usar as palavras mais duras do meu vocabulário, ninguém fica ofendido ou algo assim. Todo mundo parece me olhar com aquela cara de: ‘Ahhh que fofinha, ela está tentando ser grossa!”.
6- Faço coisas nojentas, do tipo, brincar com a comida no prato (mudar a disposição do alimento faz as pessoas pensarem que você realmente comeu) e beber demais.
7- Aliás, esse é mais um motivo. Não sei beber. Da última vez, misturei de tudo, vinho, vodka, cerveja e estava quase caindo e vomitando.
8- Eu trabalho. E nem uma menina patricinha-bonitinha-engomadinha trabalha. E é óbvio que, se eu fosse homem, iria querer pegar uma patricinha. Elas são cheirosas, bonitas, gostosas, e burras.Nunca vão discordar do que eu digo, a não ser que eu queira usar a camiseta azul com a calça cáqui. E, considerando os meus níveis de testosterona (tenho algo a dizer sobre isso no próximo post) não precisaria de mais nada.
9- Meu nome é feio. Pô, com tanto nome bonito por aí porque justamente a minha mãe resolveu me dar o nome de Calini? Parece algo tailandês ou sei lá.
10- Não tenho peitão. E, pra falar a verdade, não que eu ache bonito ter peitão, mas se eu tivesse um pouco mais, não reclamaria. Porque o delas balança e o meu não?

terça-feira, 17 de junho de 2008

PAN!

Dentro de minha mente conturbada onde moram várias Pans (a que não dorme, a mimada, a durona, a blasé, a sensível e por aí afora) dei por falta de uma delas: a que se diverte.
Eu quero a Pan que ri. Quero a Pan que coloca a cabeça no travesseiro e dorme sem pensar no dia de amanhã. Quero a Pan que bebe e fala besteiras inofensivas para desconhecidos legais. Quero a Pan que beija sem sentimento, e não sente culpa por isso. Quero a Pan que carrega mochila nas costas e não problemas. Quero a Panque não tem medo de se fantasiar de ridículo, porque se fantasiar de normal é ainda mais ridículo. Quero a Pan que tem aquela risada escandalosa,vergonhosa, alta e incontrolável. Quero a Pan que toma banho de chuva. Quero a Pan que tem tempo de fazer ligações para os amigos. Quero a Pan que se critica menos. Quero a Pan que escreve texto milhares de vezes mais bobos e mais alegres do que esse.Quero tanto essa Pan que eu perdi por aí, que acho que as outras Pans dentro de mim, enciumadas, resolveram se vingar. Desconfio que foram elas (as outras Pans) que fizeram um motim e seqüestraram a Pan que eu queria agora. Talvez, até a tenham matado... Será? Uma das Pans é bem violenta e impulsiva, mas acho que a Pan politicamente correta não deixaria ela cometer esse crime. Mas uma coisa é fato: acontece uma rebelião dentro da minha alma exatamente agora. Com direito a gritos, tiroteio, reféns e quem sabe, se no final eu der sorte, uma fuga.

sábado, 14 de junho de 2008

Apenas Gotas

"Gotas de amor que cairam ao chão e evaporaram no ar. No silêncio desesperador, olhos cheios de lagrimas, coração laçado entre os dedos quase parando de bater. Lembranças tachada na memória sumindo no horizonte, em um céu cinza em qualquer dia chuvoso e frio. Eu ainda ouço a mesma música, ainda carrego nossos sonhos antigos, o beijo da boca, a mágia inquietante. Com um passo atrás do outro de cabeça baixa, sigo o som de nossas histórias e sorrisos. Devolvi suas cores, agora sou apenas uma tranparencia em busca de seu próprio arco-ires, sua própria essencia."

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Gosto de poemas sem título

"Neste frio só consigo pensar em suas mãos acariciando meu rosto, aquecendo meu coração. Fazendo o sangue correr novamente em minhas veias, em um suspiro de vida, no respirar daquela brisa que trás na lembrança teu cheiro, teu perfume imundando minha alma. Olhar profundo, que tento fazer o tempo parar alguns segundos só para contenplar mais um pouquinho daquele encanto. Vontade de te apertar em meus braços na imensidão de uma paixão pura, inocênte, que me trouxe luz, me fez bela, na ansiedade de espera a cada encontro. Com você voltei a sonhar, fazer planos, sem ter linhas vazias de inspiração. Agora cheias, cheias de cores, de vida, cheias de caminhos, escolhas, beijos, carinhos intensos, e a esperança de que dessa vez esta magia vai ser pra sempre. Não apenas o calor e efeitos da tinta no papel contando uma história tão linda, mas também uma vida tão cheia e VIDA. Nestes ultimos trinta segundos bato as minhas asas em rumo a um mundo só nosso. Liberto o passaro que estava preso dentro da minha imaginação louco pra sair. Repouso em calmaria em toda leveza do ser, dos gestos, dos passos e compassos desta dança infinita e bela na qual estamos vivendo e que embala nossos corpos e mentes, ao respirar das notas feitas de saudade."

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Entre ele e ela.

Ela espera uma recíproca, ele espera que o time dele saia da zona de rebaixamento. Ela se preocupa com quantas refeições ele fez, ele com quantas vezes dormiu acompanhado no ultimo mês. Ela atrás do remédio certo para a gripe dele que não passa, e ele atrás de desculpas para passar um dia sem atender telefonemas. Ela sente que perdeu a identidade e pra ele, falta liberdadeEla se importa com o que ele pensa, ele pensa que ela nem se importa.Ela ligada nos passos que ele dá, ele preocupado em nunca parar de andar.Ela aflita com o amor que se esvaiu entre os dedos, ele procurando um bom romance. Ele quer ser, ela quer estar.Ele poemas, ela declarações. Ele coca, ela cola. Ela linear, ele não. Ela mãos, ele boca. Ele a liberdade do punk rock, ela a sensibilidade da bossa nova. Ela olhos perdidos, ele doce. Ele palavras doces e ela perdida.Ele Rimbaud, em uma estadia no inferno. Ela Rilke em cartas à um jovem poeta.Ele e ela. Ela na eterna divergência de ter que sê-lo mas não o ter. Ele achando que é sozinho.

terça-feira, 3 de junho de 2008

"Mostra seus dentes em um belo sorriso,
expresse a riqueza de sua alma
a imensidão de seu mundo estampado em sua face.
E labios, tão teus,
tal como o resto do corpo que te esconde aí dentro.
Mesmo tendo qualquer fotografia daquilo que vejo que você é,
nunca poderei ver sequer um pensamento seu.
Quero invadir sua história, sua memória e seus segredos.
Te mostrar uma pitada deste universo tão meu
atravez do belo sorrisoque trouseste em minha boca.
De mãos dadas, deixo aqui um pouco de meu mundinho
nestas palavras, na tinta deste lápis no qual começo
a escrever nossa história. "

Este poema foi pro Erick ;)