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segunda-feira, 26 de abril de 2010

O labirindo se desfaz

Decifro em versos o que em mim é oculto.
O medo de escuro, a flor no cabelo.
A beleza, cega!
A madrugada chuvosa, um desejo inconsciente.
Tão doce, tão san.
A hora incerta, o desenho mudo...
O frio, o vento encharcam as frases...
O café aquece a razão.
O delírio invadeo fundo da alma.
Os sonhos dão as mãos, correm, se abraçam, sorriem.
A insanidade dança entre os muros...
O labirinto se desfaz, vira jardim, folhagem, aurora, horizonte.
A harmonia não se impôe, a sabedoria não se manifesta.
O que seria de mim, sem as nuvens cinzentas a tatear as manhãs de paz?
Com café quentinho, pensando nisso, ou naquilo...
Balbuciando bons dias risonhos, sem correr maior risco
de cuchilar no meio do... sonho!

sábado, 24 de abril de 2010

Meu passado são papeis rasgados.

domingo, 11 de abril de 2010

Grito

Passa tudo em minha cabeça feito fleches de luz, e
lembranças apagadas. a vida inteira, vivi em meio a poetas bebados,
cantores, compositores, revolucionarios, pessoas incriveis, com idéias fulminantes,
olhares esperançosos, mãos apertadas pela luta, e as vezes pela calma da música
que transpira e grita conforme os compaços da vida. Não sei porque, nunca fui muito
apegada a minha familia, e só me dei conta de que quero eles por perto quando me veio
a idéia de que algum dia poderia perde-los. É esse o sentido da vida, dar valor as
pessoas e as coisas simples e sinceras. A maldade está nos olhos de quem vê e de quem acredita
nela. Todos nós temos nossos proprios motivos unicos, pessoais e intransferiveis pra agir de certa
forma. Isso forma sua pesonalidade, um conjunto do que você aprendeu, vivenciou, e escolheu.
Se fosse pra mim premeditar a minha vida a partir de agora, planejar um futuro de curto ou longo prazo
não saberia o que dizer. A vida da tantas voltas, e acontece tanta coisa nesse caminho que
mudam completamente o curso dos seus planos, que já até desisti de traçar a linha que tece o destino.
Só me vem uma culpa imensa por estar envelhecendo, pelo tempo estar passando, pelo mundo estar correndo
quando eu queria estar apenas andando. Ai você chora, faz poesia, inventa musicas, pinta,
teatro, malabares, qualquer coisa pra ocupar a sua mente.O que eu mais gosto são as cachoeiras,
elas tem uma mágia surreal, nelas eu me sinto completa, tem
flores, borboletas, pedras de todos os tamanhos e formas, fico em paz em lugares assim, e fico admirando como quem
quizesse ficar pra sempre e me entregar a essa paixão pela água, pela terra, e por tudo vivo que existe em mim, e nela.
Talvez elas sejam o sangue que pulsa nas veias do mundo. Talvez a terra seja o coração do universo. Pelo menos do meu.
Se eu jogar as poesias pela janela com raiva, elas sairão voando! Tentei voar junto com elas, cai do telhado, quebrei
meus ossos. A consequencia de não ter asas quando se quer voar. Hoje sonhei que voava insanamente, tanto que não queria
acordar e dormi a tarde inteira. Pobre boneca, corda sempre em um novo sonho.
Se o desejo não falasse tão mais auto quanto as palavras.
Entenderia um elo de lealdade, pelo simples olhar singelo de uma paisagem distante. Entenderia a vespera de saudade plena.
Mas dizem poemas que a humanidade é fera, e que também deviamos sentir tal necessidade de ser fera. Não quero.
Minhas feras já são subversivas de mais pra mim encorpora-las. Mas porque a realidade sempre pesa e pondera
na existencia? Só não deixe a estranheza virar solidão. Eu não sei se é um erro ou uma virtude mas eu vejo tudo em
detalhes, enquanto todo mundo está reparando nas mesmas coisas... a imagem. Eu me preocupo com gostos, sabores, cheiros,
um ponto no incerto, um dedo no acaso, um detalhe, esvaido no canto da memória. Gosto de ter meus ponto de vistas e não
de viver o dos outros. As pessoas tem que aproveitar meu estado de loucura, porque é minha forma mais sincera de ser.
Mas elas também tem que entender essa forma de loucura, com uma compreenção suprema, poucos conseguem. Quase ninguem
pra ser sincera. Eu não gosto dessa sensação terrivel de que está todo mundo agindo cada um por si. Travo batalhas comigo
mesma. Uma guerra de espadas. Remexo o saco de escolhas... sempre quero as mais coloridas, as mais gostosas e vividas.
Não preciso de um juiz para os meus atos, um Deus, tenho minha conciencia pra medir meu senso de justiça. Minha memória
já é o suficiente pra eu me auto punir pelos meus crimes e pecados. Julgamentos alheios são futeis e insensiveis diante
do momento no qual vivi, e motivos aparentes pra tal ato.
Não sei se quero ser normal, não consigo me imaginar como um boi seguindo uma manada.
Quero que a lua me ajude a esquecer.
Eu poderia dizer milhoes de coisas, ou não dizer nada, de nada adiantaria.
Minha poesia? ninguem ouvia por mais que berrasse...
Cade aquele tempo aonde eu gritava meus incomformismos?