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domingo, 27 de julho de 2008

Bolacha.

E dos olhos, encheu-se de lagrimas e de mágia.
Uma saudade infinita, e quando ao embarcar no onibus, a menina não deixou o vazio que outras tantas haviam deixado em seu caminho, em seu passado.
Mas deixou o caminho mais leve, que em tal momento fez-se acreditar que podia voar.
Ou ainda não sabia qual era a sua gravidade em que o amor o levaria ás estrelas.
Deixou a lembrança da promessa, em que a lua tão linda fez perder-se na dança que um dia a tinha ensinado.
Dos doces encantos das manhãs tão belas em que acordava com o calor de seu corpo.
E em sua memória, o brilho das gargalhadas de felicidade.
Ou apenas de saudade.
Dos braços e abraços que cabe a paixão.
Que jamais caberão em cada milimetro que os separam.
Que nesse exato momento os faz perder o sono.
Abraçar os traviseiros, morder os lençóis, levantar no meio da noite sem sabero que estão procurando, sem saber que o querem encontrar não esta ali agora.
Na certeza que um dia, estaremos juntos de novo.
E na certeza que na nossa música eu te amarei cada dia mais, a cada nota, a cada acorde, cada sustenido zunindo nos meus ouvidos e trazendo a lembrança dos seus beijos.
E lembrarei sempre de você a cada gota de vinho que atravessam meus labios, tingemmeu corpo antes de entrarem em minha veias, e causarem arrepios em meu corpo.
E te amarei a cada intensidade do sol, a cada desenho das nuvens, a cada forma do mundo, a cada sopro do vento que tras junto com ele teu cheiro.
E vou te esperar nos tuneis do tempo, a cada batida do relógio, cada tic-tac, a cada movimento dos ponteiros, sem saber que horas são, apenas sabendo que euestou te esperando.
Aqui e sempre.

Te amo muito.

(Calini Detoni)

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Inocência

Encontrei então meus sonhos guardados ,
na caixinha de música de minha infância.
A bailarina que dança de acordo com o toque
de meus dedinhos inocentes de criança.
E deseja dançar como ela,
e encontrar então o seu par.
Jogue uma moeda na fonte,
faça um pedido do tamanho de seus segredos.
Um beijo.
Em um tempo em que eu ainda não tinha mascaras,
nem me escondia atrás dos meus medos.
Amarelinha, 1 2 3 4, cheguei ao meu céu.
Tão delicada menina.
Por favor, não apaguem as luzes,
ainda tenho medo de escuro e da solidão que o acompanha.
Pegue na minha mão pequenina,
vamos correr pra qualquer lugar e ver os desenhos das nuvens,
contar estrelas com as pontas dos dedos.
Pular, gritar, rodar... até cair e ver aonde perdi novamente,
a caixinha de música da minha infância.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Livres?

Hoje, estou em outro mundo.
Bem mais bonito e mágico no qual me encontro externamente.
Hoje me vi em uma rua sem saída, pisando em tijolos sem vida,
e vendo apenas prédios sem cores.
Hoje me peguei no mercado à uma da tarde olhando as prateleiras sem saber realmente o que estava procurando.
Olhando devagar para os produtos sem prestar atenção no que estava vendo, como se realmente não habitasse meu corpo, e a realidade que estou procurando estivesse apenas dentro de mim. Uma realidade inventada talvez.
Hoje percebi que não somos livres suficiente.
Somos cumplices do dinheiro, nessecitamos da comida, da roupa, do governo.
Dos cadernos e canetas pra expressar as mentes brilhantes.
Precisamos do ar pra respirar, da lei da gravidade pra manter os pés no chão, e pra criar raizes. Sem oportunidade nenhuma de sair e voar.
Precisamos do alcool pra aceitar a realidade.
Do tempo pra sentir saudade.
E da identidade pra sermos pessoas "livres", entre aspas mesmo.
Da água pra permenecer vivos.
Dependemos da idade, dos pais, da informação, da arte, da poesia, dos amigos pra sermos felizes.
E finalmente precisamos do amor, pra se sentirmos completos.

(Calini Detoni)