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sábado, 29 de março de 2008

Este é um conto que meu amigo semi-oculto, que deixou de ser oculto ontem na biblioteca, escreveu pra mim. amei! nunca ninguem tinha escrito um conto pra mim... :)

Conto da minha lua de Saturno

Cheguei em casa. Sim, ainda tenho uma casa. Separei a roupa. Escolhi uma meia que não estava rasgada. Meu tênis? Aquele de couro branco, com furos costurados por mim. A toalha velha era a mesma. Estava tudo pronto. Tudo? Deitei na cama e comecei a pensar como seria o encontro. Imaginei bebendo e rindo. Sempre ao lado dela. Eram pensamentos bons. Minha mente e meu corpo sentiam-se à vontade com eles. Tão a vontade que ambos me trairam, cai em um sono profundo com sonhos que podem parecer mentira, ou um simples clichê, mas me soaram tão reais. Eu estava ao lado dela, com meu braço em volta de seu corpo. Bebiamos vinhos e estavamos numa estrutura que podia muito bem ser um templo romano de adoração a algum de seus deuses. Nós adoravamos apenas as estrelas e a brisa suave da madrugada. Ela me apontou uma estrela cadente, que rasgava o céu azul-noturno.Mas não era estrela cadente. Era um cometa pedindo que suplicassemos por uma carona cósmica. E foi o que fizemos.Agarrados na cauda do cometa desbravamos juntos as riquezas do universo até o exato momento em que o cometa cansou e nos deixou em um planeta que não conheciamos. Era um planeta extremamente gasoso e seu núcleo era uma pequena formação rochosa e coberta por gelo.Sim, a idéia dela de levarmos juntos a garrafa de vinho foi propicia para o momento, que comecei a desconfiar se os olhos azuis dela não revelavam que ela fazia parte daquele planeta.Voltamos a sentar e a contemplar as muitas luas que aquele planeta possuia. Contamos cinquenta e nove, mas tive a sensação de que faltava uma, mesmo nunca tendo estado ali. Mesmo assim não esbocei qualquer comentário, fiquei calado. E calada foi a forma como ela se levantou. Olhou nos meus olhos e disse poucas palavras. Mas me lembro que era algo referente a noite. Que a noite não seria completa se ela não completasse o céu. Foi assim que ela desapareceu.Fiquei ali sentado, esperando um outro cometa para voltar ao meu planeta semi-azul. As horas passaram devagar. Contei as luas novamente e minha surpresa foi que agora não tinha o sentimento que faltava uma lua. Contei novamente e tinham sessenta. Meu coração desparou quando olhei e me apaixonei por uma pequena lua que não estava ali antes. A noite e o céu estavam completos.Quando cheguei ao meu planeta, fui ao encontro de um astronomo e dei as coordenadas que eu lembrava. Ele sorriu e disse que eu estivera no planeta chamado Saturno e que eu me apaixonei por uma de suas luas, que ele acreditava se chamar Pan.Acordei neste exato momento e pensei "minha noite não foi completa. Não estava com a minha Pan"..

Um comentário:

Crônicas Poéticas do David disse...

Baaaaah, tava lendo agora e vi que tá cheio de erros de português!

*envergonhado*